Há que enterrar os nossos palhaços, se queremos manter um ar sério... até os elefantes, antes de morrer, têm o cuidado de o fazer em sítio adequado...
sexta-feira, 19 de dezembro de 2014
Quero mais!
Quero mais, quero muito mais. Quero mais de mim, quero mais dos outros. Sobretudo dos outros. Quero que sejam mais do que são, quero que se tornem naquilo que podem ser. Não peço, muito menos exijo. Exigir, só exijo de mim, porque nunca me bastarei. Não quero ser amanhã o que sou hoje, porque sei que posso ser mais do que sou agora.
Dos outros, nada peço. Sei que são muito, sei que valem muito, pelo menos os que eu conheço, digo, os que quero conhecer. Sei que são mais do que eu mereço, e tantas vezes mais do que eu poderei ser. Mas enquanto eu estiver por perto, quero que eles sejam mais do que são. Por eles, por tudo o que ainda podem alcançar, por tudo o que podem crescer. E se eu puder ser degrau nessa escada que eles ainda podem subir, serei talvez um degrau mais alto do que fui ontem. Porque a felicidade do que somos não nos pode impedir de lutar, de melhorar, de ser mais ainda.
Se à minha volta vir gente caída, quero estar de pé para lhes dar a mão. A mesma mão que espero me estendam quando for eu a cair, quando as forças me faltarem, quando a vontade de permanecer se instalar. Porque quero ser mais do que sou, cercado de amigos que não se instalam nem me deixam instalar. Se amanhã morrer igual ao que sou hoje, terá sido bastante. Mas se viver, quero ser mais e melhor. Valha ou não a pena.
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